sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Sobre os paradigmas

Como surge um Paradigma:
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No centro dela puseram uma escada e, sobre esta, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.
Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de porradas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

E é da mesma forma que acontece conosco, embora sejamos o único animal racional existente, vamos sempre a favor da correnteza. Atrás de um sapato da moda, de uma casa grande, de um carro importado, tudo isso porque somos bombardeados a pensar assim. Esquecemos totalmente da nossa essência.
A verdade é um enigma. Brigamos somente por falta de visão, falta de paradigmas.
Quer uma dica? Seja estranho! Saia dessa rotina, dessa monotonia, mesmo que te olhem torto. Leia centenas de livros, informe-se. Leia principalmente sobre o que você desteta. Conteste.Coloque-se no lugar dos outros. Quem sabe, a partir daí a verdade apareça. E quando ela surgir certifique-se de que essa sustenta todas as suas perguntas, caso contrário são mentiras, pois seriam necessárias inúmeras delas para que as sustentassem.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Einstein

"Eu quero saber como D-us criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecê-Lo, o resto são meros detalhes."

domingo, 21 de dezembro de 2008

I.dea.li.zar (transitivo)

Eu idealizo. Não sei se é um defeito ou uma virtude. O defeito seria pelo fato de que futuramente daria de cara com a parede e a virtude é pelo fato de que eu ainda consigo confiar nas pessoas.
Enfim, tenho mania de idealizar. Crio uma imagem ideal delas, as vezes falsas expectativas, depois acabo sofrendo à toa por conta de uma futura decepção.
Talvez isso seja mais um produto da minha mente fértil e desligada, das minhas fugas do mundo em silêncio, das minhas fantasias desajeitadas. Eu tento mudar, juro que tento, mas é quase que inútil.
Por outro lado prefiro pensar que tudo isso é positivo, enquanto isso vai servindo de casca pra vida.
Vivo num sentimentalismo à flor da pele, e isso nunca vai mudar, vou ser sempre a boba romântica da história.
Já me perguntaram:
- Mas Michelle, em que século você nasceu?
Até então eu achava que era nesse...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Teoria ao mar


Tudo, tudo mesmo tem o seu oposto, já pararam pra pensar?
Fogo/água, sol/chuva, noite/dia, bem/mal, que diacho!
Mas isso é uma convenção, uma palhaçada, quem disse que são opostos?
Me enganaram! (de novo). Os opostos não existem, apenas se complementam, ambos são um só.
A água apaga o fogo, certo? Mas o fogo possui os mesmos elementos da água em sua composição (hidrogênio e oxigênio), só que arranjados de outra forma. Sendo assim, água pode virar fogo, e fogo virar água.
Todas as matérias são contituídas de água, nós por exemplo somos 70% H20, mas mesmo assim temos propriedades para pegarmos fogo (sem ou com o duplo sentido, como preferirem).
Tudo que há tem intrínseco em si partículas do seu oposto.
Comparações são necessárias para apenas diferenciarmos o mundo a nossa volta. Não saberíamos o que é amargo sem que antes tivéssemos provado o doce.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Statu Quo ante bellum

Sabe aquele lance de piada? Que não se deve explicar a piada se não perde a graça? Pois então, vou fazer o contrário, vou tentar explicar o porquê desse tal "Repúdio ao Statu Quo":

Statu Quo, que da difusão na diplomacia resignaria o estado atual, a situação vigente, o sistema. Justamente é esse sistema (jargão dos anos 60) que surge uma certa aversão, daí a idéia do repúdio - tirar o mundo da inércia, fazer acontecer. Como diria meu pai "precisamos mitigar o tsimtsum!"
Tsimtsum, palavra que do hebraico significa auto-contração do Criador nesse mundo em termos de cabalística judaica. (Não se assustem, por favor. Eu também demorei um tempo tentando entender qual era a do tsimtsum).